Valor Compartilhado

A OMQQ tem uma experiência muito grande em trabalhar com causas e sustentabilidade. Traz para as organizações conexões, conhecimento, credibilidade e sabe os caminhos que dão errado e os que dão certo. É capaz de fazer um plano inteligente de comunicação que encontra o espaço que aquela organização deve ocupar que nenhuma outra até então ocupa.
Como é uma agência que surgiu dentro do ambiente do terceiro setor e de causas das organizações que estão mudando o mundo, a OMQQ já tem uma conexão legítima com quem está em campo fazendo isso. Naturalmente a abordagem de seu trabalho é feita a partir da teoria da mudança.
Algumas perguntas que são respondidas pela VALOR às empresas e organizações, é: que mudança a organização quer? Quais peças ela tem que mexer para provocar essa mudança? Como a nossa comunicação contribui para o cumprimento dessa missão?
O nome da agência é derivado de um conceito moderno que entende que as empresas não distribuem valor só para os acionistas. Para estarem bem e ter reconhecimento da sociedade, terem licença social para operar, terem facilidade de obter licenças legais e apoio, elas precisam compartilhar seus valores com todos os stakeholders. Precisa gerar para a sociedade atual e futura um benefício, um valor. Para todo mundo tem que estar claro o benefício que aquele negócio gera para a sociedade.

UM TRABALHO DE VALOR COMPARTILHADO

Para obter os resultados desejados, as empresas podem optar por uma gama de ferramentas. Entre elas, eventos, feiras, conexões com mídias já existentes, campanhas, canais. São muitos os caminhos e formatos possíveis para uma empresa ou ONG trabalhar sua comunicação e posicionamento.

Cases de Sucesso de OMQQ

É um grupo de trabalho que nasceu em 2012 e hoje conta com mais de 40 organizações socioambientais, além de observadores e cientistas convidados.
Constrói coletivamente uma agenda de análise técnica dos aspectos socioambientais que envolvem os empreendimentos e projetos de infraestrutura em curso no Brasil, além de propor soluções a curto, médio e longo prazo, alternativas que miram o desenvolvimento sustentável.

O desafio – O desafio do grupo era o de se reposicionar, no sentido de planejar como iria se comunicar dado o momento político atual em que diversas salvaguardas ambientais, especialmente as que envolvem projetos de grandes obras, se veem ameaçadas.

O que fizemos – A agência estudou a situação deles e aplicou a teoria da mudança para entender o que eles queriam: ajudar a construir infraestrutura sustentável no Brasil, principalmente na Amazônia. Estavam em um momento de não conseguir projetar uma voz, de não ter um discurso unificado para as pessoas entenderem quem eles eram.

Havia um espaço no mercado para uma organização que se propõe a falar qual a infraestrutura boa para o país e para as pessoas. A OMQQ colocou a GT Infraestrutura nesse lugar.
Desenvolveu uma identidade a partir dessa narrativa com um posicionamento para trabalhar junto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como a infraestrutura pode ajudar a resolver os problemas e desafios das ODSs. Criou uma série de webinários, podcasts, artigos, produção de conhecimento na forma de pesquisas. Todos em torno dessa abordagem.
O Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para ativar o ecossistema de negócios comunitários rurais e florestais para aumentar a renda dos pequenos produtores e fortalecer a conservação dos ecossistemas naturais. Trabalha, atualmente, com cerca de mil associações, cooperativas e produtores, principalmente na Amazônia.

O desafio – O desafio da Conexsus era o de se comunicar com os pequenos produtores, especialmente em meio à pandemia, de modo a passar orientações técnicas, financeiras, e os ajudar a ter acesso a crédito emergencial e orientações de como reorganizar a logística e o acesso ao mercado. Esses negócios, em razão de sua estrutura reduzida, se viram ameaçados, no início de 2020, com as restrições impostas pela propagação do novo coronavírus.

O que fizemos: Após diagnóstico junto aos atores do ecossistema da Conexsus, a agência recomendou que a ferramenta para atingir o objetivo de melhor comunicar nesse caso seria o WhatsApp. Criou listas de transmissão no aplicativo para possibilitar a comunicação com o público em questão, que em boa parte se localiza em áreas mais remotas do país.

Além disso, a agência também realizou a transmissão de uma série de webinários que trouxeram referências em linhas de financiamento, orientação técnica, casos de lideranças inspiradoras de cooperativismo e associações de produtores que puderam compartilhar suas experiências exitosas de continuidade de suas atividades em um momento tão crítico quanto o da pandemia.

PROJETOS PONTUAIS

O desafio – O desafio era fazer comunicar os resultados de um levantamento de uma maneira gráfica muito clara. Para dar mais leitura e acessibilidade a dados que retratavam a evolução do desmatamento em unidades de conservação na Amazônia.

O que fizemos – A agência desenvolveu um design impactante para o relatório, que foge do padrão de design de relatórios como esse, que normalmente têm uma aparência mais científica ou tradicional.

Foi desenvolvido, então, um visual mais moderno e dinâmico. Para isso, contratou uma equipe de jornalistas que contaram histórias relacionadas à pesquisa científica com o cenário político/econômico do Brasil, o que ajudou na assimilação dos resultados na hora que as pessoas leram o relatório. Fez com que o relatório fosse melhor lido e interpretado por quem pôde usar ele para fazer campanhas e pressionar o estado por medidas legais ou judiciais para proteger essas Unidades de Conservação.

O desafio – A OMQQ foi contratada por um grupo de organizações para fazer uma campanha que impedisse a aprovação da Medida Provisória 910 (MP 910), de dezembro de 2019, que incentivava a grilagem de terras no Brasil, especialmente na Amazônia.

A TEORIA DA MUDANÇA foi norteadora da campanha – Se criarmos uma campanha que gere engajamento em torno dos riscos que a MP 910 representa para a Amazônia e para os interesses dos brasileiros, então conseguiremos mobilizar organizações, cidadãos e formadores de opinião a influenciar o debate público, gerando um cenário em que os parlamentares se sintam coagidos a se posicionarem contra a proposta.

O que fizemos – Táticas de mobilização social, ativação de parcerias, incidência política direta e pressão via eleitorado, testes de mensagens e segmentação audiências, mapeamento de influenciadores e construção de mensagens-chave, monitoramento dos parlamentares-chave.

Articulação de uma rede de organizações para trabalharem coordenadamente no assunto. A agência conduziu a campanha com parceiros e criou uma narrativa baseada na experiência que teve com a campanha Seja Legal com a Amazônia*.
*A Seja Legal com a Amazônia é uma iniciativa conjunta de representantes do agronegócio, das empresas e das organizações não governamentais de defesa do meio ambiente para combater o roubo de terras públicas na região. Essa prática criminosa é uma das principais causas do desmatamento ilegal, da violência, da corrupção e do atraso econômico na Amazônia. Por isso, a campanha busca conscientizar a população e principalmente os tomadores de decisão sobre esse tipo de atividade ilegal e pedir apoio às medidas necessárias para que ela acabe.
Também fizemos uma divulgação intensa e grande nas redes sociais marcando os congressistas que iriam votar, ou que eram líderes de bancada. Vários artistas, celebridades, formadores de opinião, como economistas e empresários, e associações participaram se posicionando em prol da causa. Com essa rede articulada conseguimos fazer a medida caducar no congresso.

RESULTADOS

  • Primeira vez na história barramos uma MP, ou qualquer legislação de anistia a grileiros e congelar/adiar a PL 2633
  • Diálogos do Brasil, organização especializada em análise de dados nas redes sociais, coletaram informações sobre o termo MP da Grilagem, MP 910, grilagem e roubo de terras

  • 24 milhões de pessoas, foram 24.695.286 aumento de 377% entre meses de maio e abril

  • 6.304 publicações coletadas direta ou indiretamente – aumento de 1.563% comparado com abril

  • 2.908 usuários ou perfis das redes sociais engajados/envolvidos – aumento de 984% comparado com abril

  • 28 mil pressões pela landing page Saldão da Amazônia

  • Hashtag #MP910Não por dois dias seguidos nos Trending Topics do Twitter, com mais de 120 mil publicações

  • Influenciadores e celebridades com grande audiência falando sobre a campanha e postando #MP910Não como Anitta, Bruno Gagliasso, Gisele Bündchen, Taís Araujo, Leandra Leal, Mateus Solano, Caetano, Dira Paes etc

  • Pressão de atores internacionais como deputados dos parlamentos inglês e alemão, da UE e de empresários

  • Cobertura da imprensa nacional e internaional

RESULTADOS

O desafio – A Coalizão Respirar, denominação sob a qual reúnem-se mais de 20 organizações da sociedade civil que atuam em prol da melhoria da qualidade do ar em cidades brasileiras, lidera uma campanha de mobilização para impedir o adiamento dos prazos do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), do Ministério do Meio Ambiente. A iniciativa é contrária ao pedido da indústria automobilística brasileira de postergar a fabricação de veículos menos poluentes.

O que fizemos – Criação de uma campanha para articular um conjunto de organizações, cada uma representando um grupo da sociedade (médicos, conhecimento técnico)em prol da causa. A OMQQ conseguiu trabalhar a opinião pública liderando as seguintes ações:

  • Construção da estratégia, briefing, talking points e plano de ação
  • Criação do site da campanha
  • Ativação de parceiros para ajudar na narrativa: Frente Parlamentar Ambientalista (FPA), Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA), Ministério Público Federal (MPF), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e quase 20 entidades médicas brasileiras, entre elas a Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Associação Paulista de Medicina (APM) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
  • Cartas públicas ao CONAMA e aos diretores executivos de cinco montadoras de veículos multinacionais que atuam no país.
  • Mobilização das redes sociais: criação e compartilhamento de cards e conteúdos para Instagram, Facebook e Twitter em ciranda de posts com quase 20 organizações da sociedade civil, tais como WWF Brasil, Observatório do Clima (OC) e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
Com esse trabalho, a campanha está conseguindo desarticular esse grupo de montadoras que querem atrasar a eficiência dos veículos brasileiros.